Com imensa tristeza recebemos a notícia do falecimento do ilustre escritor e jornalista Sérgio Cabral, um ícone que dedicou sua vida a retratar as riquezas culturais e esportivas do Brasil. Aos 87 anos, ele nos deixou, mas seu legado permanece imortalizado em suas obras e contribuições inestimáveis.
Sérgio Cabral não foi apenas um cronista da música popular brasileira e do futebol, mas também um defensor da liberdade de expressão, como evidenciado por sua participação em O Pasquim e sua resistência durante a ditadura militar. Seu amor pelo Vasco e pela música ecoa nas biografias de grandes nomes como Tom Jobim, Pixinguinha, Nara Leão e Eliseth Cardoso, enriquecendo nosso entendimento e apreciação desses ícones culturais.
Seu filho, Sérgio Cabral Filho, pediu que todos orassem pela alma de seu pai, lembrando suas realizações e a família linda que ele construiu. Que possamos todos honrar sua memória, refletindo sobre seu impacto profundo no jornalismo e na cultura brasileira.
Descanse em paz, Sérgio Cabral. Sua obra continuará a inspirar gerações e a manter viva a essência de nossa música e nossa história.
Em um video Sergio Cabral Filho disse…
“Ele resistiu por três meses. Peço que orem por ele, pela alma dele. Por tudo o que ele fez no Rio de Janeiro e no Brasil. Pela música e pelo futebol, pela família linda que ele construiu”, disse. Não há ainda informações sobre velório e enterro.
Carioca nascido no bairro de Cascadura, na zona norte da cidade, Sérgio Cabral tinha duas paixões notórias: o Vasco e a música popular brasileira. Ambos se tornaram temas de pesquisas que resultaram em diversos livros. Entre eles, as biografias de Tom Jobim, Pixinguinha, Nara Leão e Eliseth Cardoso. Em 1998, foi o responsável pelo Livro Oficial do Centenário do Club de Regatas Vasco da Gama.
Sua carreira no jornalismo começou aos 20 anos de idade no Diário da Noite. Trabalhou como repórter, redator, cronista, editor e comentarista de esportes e de música. Passou por diferentes veículos impressos e por emissoras de televisão. Integrou também a equipe de O Pasquim, jornal alinhado à resistência à ditadura militar, chegando a ser preso por isso.